
Diante da notícia de que Manaus tem o primeiro caso de professora contaminada por covid menos de 24 horas após abrir as escolas, professores representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteam) foram protestar na porta da Escola Estadual Maria do Céu Vaz D´Oliveira. De acordo com eles, a Seduc atua de forma perigosa e coloca em risco os profissionais, os alunos e os familiares. “Um outro caso suspeito de covid-19 foi denunciado na Escola Estadual Dulcineia Varela Moura, na qual também estivemos, mas como não foi possível a realização do teste, estamos acompanhando a situação”, disse Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sindicato.
Eles reclamam da falta de apoio da Seduc. “E agora, Seduc? Nós avisamos”, diz a presidente do Sindicato. “É disso que falamos quando pedimos a suspensão das aulas para a SEDUC e para a Justiça. O vírus continua circulando e não é um vírus qualquer. Ele mata. Nossos colegas estão com medo”.
Ana afirma que os professores não têm sequer direito a realizar testes, conforme foi prometido pelo governador Wilson Lima, em coletiva de imprensa. “Pior que isto é a negativa da Hapvida em fazer os testes, pois a servidora procurou o plano de saúde, sem êxito. Diante disto, pagou o teste particular”, contou a presidente do SINTEAM.
O Governo do Estado tem anunciado que os trabalhadores da educação podem usar o plano de saúde para fazer o exame mas não é isso o que tem acontecido, dizem os prodessores. “Estamos recebendo denúncias de colegas que procuram o plano, inclusive com sintomas, mas a Hapvida diz que não faz o teste”, conta Ana Cristina.