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Professores entram na Justiça para barrar volta do ensino fundamental em Manaus
Nova batalha

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A volta às aulas do ensino fundamental em Manaus ganhou uma nova batalha jurídica. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), pediu que o retorno marcado para a próxima segunda-feira seja barro na Justiça, por conta do aumento do número de casos da Covid-19 em Manaus. Apesar de mandar balneários, clubes, bares e proibir festas para evitar aglomerações, o Governo do Estado alega que as escolas são um ambiente seguro. “No entanto, mesmo com o aumento de casos constatados no mês de setembro e sem a existência de mudanças positivas efetivas contra o vírus em questão, o Governo do Amazonas, descabidamente, insistiu e definiu 30 de setembro como data para retorno das aulas presenciais do Ensino Fundamental da rede pública estadual”, diz um trecho da Ação.
Os professores alegam ainda que “o perigo da demora do adiamento do retorno das aulas presenciais pode acarretar prejuízos insanáveis aos servidores e estudantes, uma vez que houve um aumento considerável nas duas últimas semanas de infectados e o perigo de contaminação será iminente e inevitável, visto que ainda não existe vacina para controle do Coronavírus”.
O SINTEAM pede que sejam mantidas apenas as aulas remotas na rede pública estadual. O ensino médio segue com as aulas presenciais e a Seduc afirma que não voltará atrás em sua decisão.
Ao todo o Amazonas tem 136.708 infectados, com 4.031 mortos pela Covid. Nesta segunda-feira o prefeito Arthur Neto pediu que o governador Wilson Lima o ajude e que seja decretado lockdown de 14 em Manaus. Na rede Municipal as aulas seguem à distância e sem previsão de retorno presencial. 

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