O promotor Tales Tranin, titular da 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, pediu à Justiça do Acre que mande a polícia colocar uma tornozeleira no goleiro Bruno, que chegou sábado ao Estado para defender o Rio Branco na Série D do Brasileiro. “Aqui no estado do Acre todo reeducando que se encontra no regime semiaberto é colocado na tornozeleira eletrônica. O MP pede que seja colocado no monitoramento eletrônico para que seja fiscalizado e a gente saber onde ele se encontra”.
Bruno disse que se sente um garoto de 20 anos e que mudou. Assassino de Eliza Samúdio, ele estará em Manaus no dia 27 de setembro para enfrentar o Fast pelo Brasileiro. “Nada foi fácil. Sei o que está por vir, mas, estou preparado. Um Bruno equilibrado e família. Com vontade de vencer novamente. Se tiver a oportunidade, estou com a vontade de um jogador de 20 anos. Vim para conquistar títulos”, disse.
O presidente do clube, Neto Alencar, perdeu seu único patrocinador por causa da polêmica contratação, mas não está preocupado. “Eu vejo a legalidade do negócio. O Bruno não está aqui no Acre ilegalmente. Quem o liberou foi a Justiça. Eu, como cristão, acredito na ressocialização. Eu acredito que todo ser humano pode errar e deve ter a segunda chance”, disse.