Um cabo da Polícia Militar, identificado como Waldo Plácido de Miller, 33 anos, matou a esposa, Brenda Sales Miller, 31 anos, e depois se matou em uma festa no Ramal do Caribe, na BR-174, na noite desta segunda-feira (20).
O casal estava conversando dentro da piscina quando, em determinado momento, Brenda saiu e se dirigiu ao banheiro. Waldo a seguiu e logo em seguida foram ouvidos disparos de arma de fogo.
Os presentes na confraternização se dirigiram ao local, mas o cabo da PM havia trancado a porta. Após arrombarem a entrada, os amigos do casal encontraram Brenda sem vida, vítima de três tiros na cabeça, e Waldo também morto ao seu lado, segurando a arma.
A polícia foi acionada e a perícia concluiu que o cabo da PM cometeu o feminicídio e, em seguida, o suicídio.
Relacionamento conturbado
Em declarações à polícia, os amigos afirmaram que Brenda e o cabo da PM tinham um relacionamento conturbado e frequentemente marcado por incidentes de violência doméstica. Brenda havia sido vítima de agressões por parte de seu marido, mas nunca teria denunciado o policial, devido ao medo das consequências.
Devido às agressões, Brenda havia optado por deixar o lar há alguns meses, mas gradualmente estava sendo persuadida por Waldo a reconsiderar a reconciliação.
Waldo atuava como cabo da PM no Hospital João Lúcio e junto com Brenda tinham dois filhos, de 2 e 6 anos. Os meninos ficaram órfãos de ambos os pais.
Alerta para a violência doméstica
O caso de Brenda e Waldo é um alerta para a necessidade de combater a violência doméstica. É preciso conscientizar a população sobre o problema e oferecer apoio às mulheres vítimas de violência.