É bem maior que as estatísticas oficial o número de servidores em quarentena sob forte suspeita de contaminação pela Covid-19. E as autoridades estão nem aí com as condições precárias em que as enfermeiras, técnicos e médicos trabalham à mercê do maldito vírus.
Médica e pai médico
A médica Deborah Tayah, o pai, vereador e médico Isaac Tayah, e a empregada da família são três dos 299 pacientes oficialmente confirmados com o novo coronavírus no Amazonas. Ela trabalha no Pronto-Socorro 28 de Agosto e suspeita que tenha contraído o Covid-19 por falta de Equipamentos de Proteção individual (EPI) para os profissionais de saúde do Amazonas. “A gente pediu tanto os EPIs no começo. Eu trabalhei sem EPI. acredito que um dos motivos de eu ter contraído foi a falta de proteção, porque não tinha. A gente pedia máscara não tinha, avental não tinha, não tinha luva. Tava tudo em falta. Eu cheguei a levar os meus. Mas, infelizmente, como médicos, nós estávamos desprotegidos”, disse Deborah
Sem máscaras e o resto
Corre pela internet um vídeo da Coreia do Sul descrevendo um ritual diário de uma enfermeira se preparando para entrar em plantão. Quinze minutos de camadas de proteção. Macacão sobre macacão, luvas sobre luvas, óculos, máscaras, o escambau para salvar a vida de quem salva-vidas. “Farta” tudo!
Produção encalhada
Enquanto isso o setor primário vê sua produção encalhada com a determinação do poder público de fechar as escolas e de um isolamento social que retira das ruas a clientela dos feirantes. Ainda bem que as empresas do Polo Industrial de Manaus, ao saber das dificuldades, começa a se mobilizar para adquirir os produtos da dieta diária dos colaboradores.
Redobrando cuidados
Nesta semana e na próxima, estima-se a explosão das contaminações em massa por todo o país. Quem sai de casa para trabalhar e na volta não se cuidar, corre o risco de contaminar toda sua família. É o pico da contaminação, dizem as autoridades.
Fonte: Maskate News