Apesar de brigar todos os dias com a Globo e até ameaçar retirar o canal do ar, o presidente Jair Bolsonaro adota outra postura quando o assunto é verba publicitária. A Secretaria de Comunicação do governo federal aumentou este ano de 50 para 54 milhões de reais a verba destinada ao canal da família Marinho.
E diminuiu de 3,8 milhões para 1,1 milhão dos canais religiosos, a quem o presidente sempre se refere como aliados e defensores da família tradicional.
Record e SBT, tidos como aliados do presidente, também receberam menos, caindo da casa dos R$ 50 milhões este ano.
Para o grande público Bolsonaro mantém o discurso de enfrentamento à Globo. Esta semana disse que em 2022 a Globo terá um “encontro com a verdade” quando for negociar a renovação da concessão.
Mas na verdade, preto no branco, Bolsonaro é mais um presidente a pagar, e muito, para a maior emissora do Brasil.