
Na busca por soluções para conter o novo pico de casos da Covid-19 na capital amazonense, o prefeito David Almeida (Avante), participou de reunião com o governador do Estado, Wilson Lima, e representantes do Ministério da Saúde (MS), na manhã desta segunda-feira (4), e anunciou o uso de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) móveis para ampliar o atendimento à população.
Acompanhado pela titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe, o prefeito voltou a solicitar ao MS o credenciamento do hospital Nilton Lins para receber apoio federal. A unidade hospitalar conta com mais de 350 leitos, que serão utilizados no atendimento básico. Além disso, a partir dessa terça-feira (5), quatro UBSs móveis passarão a ser utilizadas para reforçar o sistema em bairros com maior porcentagem de contaminações.
“Temos de unir esforços em nível federal, estadual e municipal, para tentar minimizar, amenizar e resolver os problemas com relação à Covid-19. Manaus foi a primeira cidade do Brasil a colapsar, foi a primeira a sair e está novamente enfrentando o aumento de casos de Covid-19. Acredito que, com a união desses esforços, nós iremos ampliar a oferta de leitos e oferecer os medicamentos necessários no tratamento. O hospital Nilton Lins tem uma grande unidade básica, que é da prefeitura, e ali pode ser a porta de entrada para o início dos tratamentos”, afirmou David Almeida.
DESLOCAMENTO
Para a secretária Shádia Fraxe, o alinhamento entre os Poderes é de extrema importância para que ocorram acolhimento e orientação correta dos pacientes já nos primeiros sintomas, evitando, assim, o agravamento da doença e o congestionamento nos hospitais de média e alta complexidade administrados pelo governo do Estado.
“Estamos acionando a partir de amanhã (5) quatro unidades móveis, que serão implantadas em bairros onde a atenção básica, infelizmente, não tem a cobertura completa. Essas unidades vão se deslocar à medida que os bairros tenham uma porcentagem maior de acometimentos, e acreditamos que essa grande triagem vai contribuir muito para desafogar os grandes hospitais”, explicou Fraxe.