
Argentina – Mais de 35 milhões de argentinos vão às urnas neste domingo (22) para eleger o novo presidente do país. O resultado pode tirar o peronismo do poder, movimento político populista que retornou ao governo em 2019.
A corrente é a principal força política da Argentina e já venceu sucessivos mandatos presidenciais. No entanto, a economia do país piorou nos últimos quatro anos, com inflação recorde, juros altos e quase metade da população na linha da pobreza.
Com isso, o atual presidente, Alberto Fernández, perdeu popularidade e desistiu de disputar a reeleição. Seu ministro da Economia, Sergio Massa, é o principal candidato do peronismo, mas enfrenta uma disputa acirrada com Javier Milei, da coalizão La Libertad Avanza.
Milei é um político de direita conservador que se apresenta como “anarcocapitalista” e “contra a casta política parasita”. Ele venceu as eleições primárias de 13 de agosto e tem um discurso libertário contra a esquerda.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é um dos apoiadores de Milei. Ele já prometeu ir à posse do candidato caso ele seja eleito.
O resultado das eleições na Argentina será acompanhado de perto pelo Brasil, que tem uma relação próxima com o país vizinho.