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Secretária do Ministério da Saúde pede que amazonenses usem cloroquina contra Covid
Polêmica

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A secretária da Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, pediu hoje, em Manaus, que médicos receitem hidroxicloroquina aos pacientes do Amazonas que forem diagnosticados com Covid. Criticando os veículos de imprensa que, de acordo com ela, “prestam desinformação”, a representante do Governo Federal disse em coletiva de imprensa que está cientificamente comprovado que o medicamento salva vidas, e citou aval do Conselho Regional de Medicina do AM.

“Peço aos médicos que deem aos seus pacientes o direito para que eles, ao serem diagnosticados com Covid, quando o paciente preenche critérios clínicos para Covid, que prescrevam o tratamento precoce para salvar vidas. São orientação dadas pelo Ministério da Saúde desde maio.”

No começo da pandemia, Henrique Mandetta e Nelson Teich deixaram o ministério da Saúde por não concordarem com as ordens de Bolsonaro, entre elas, a de dar cloroquina aos brasileiros. Só com a chegada do General Pazuello o remédio de malária foi indicado para Covid, conforme defende o presidente.

“Temos mais de 150 referências científicas assegurando. E você que tem medo, vendo alguns veículos de comunicação prestar mais desinformação do que informações propriamente ditas, dizendo que essa medicação não funciona, a gente Já tem hoje evidência científica suficiente, inclusive avalizada pelo Conselho Regional de Medicina do Amazonas. Medicamento que vocês usam aqui no Amazonas há muito tempo para tratamento da malária, com baixíssimo risco de causar efeitos colaterais”, defendeu, sem citar a palavra hidroxicloroquina.

Apesar da defesa do medicamento por parte do Governo Federal, não há comprovação científica que comprove a eficácia do medicamento, muito menos da Organização Mundial da Saúde. O mundo trabalha com as vacinas, que já são aplicadas em mais de 40 países. No Brasil, não há data para começar.

 

 

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