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Sobrevivente afirma que implorou para Givancir não matar o primo dela

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Tchelsy Freitas, a mulher trans que trabalhava para Givancir Oliveira, afirma que implorou ao presidente do Sindicato dos Rodoviários não matar o primo dela, mas obteve como resposta as balas. Bruno Freitas acabou morto e Tchelsy Freitas, ferida. Ela afirma que Givancir é o assassino. “Ele bateu na traseira da moto, aí meu primo perdeu o controle e fomos pro chão. Aí ele saiu do carro e disse para eu dar meu celular para ele, mas eu joguei ele no meio do mato. Aí ele atirou primeiro no muro e apontou a arma pro meu primo. Aí eu segurei na arma dele e puxei a blusa da cara dele. Aí eu falei para Givancir! Não atira no meu primo. Aí eu fiquei na frente dele”, relatou Tchelsy em depoimento.

De acordo com Tchelsy Freitas, dois homens e uma mulher que estavam com Givancir saíram do carro nesse momento e começaram a atirar. “Três pessoas, entre eles uma mulher e o jogador de futebol dono do carro saíram e começaram a atirar no meu primo. Foi quando ele atirou e pegou na minha mão e eu saí correndo para dentro do mato e ele começou a atirar. Eu ainda peguei outros dois tiros nas costas”, afirmou Tchelsy.

DINHEIRO RASGADO
Tchelsy foi ao encontro de Givancir receber parte dos R$ 400 que ele devia a ela por serviços prestados. Ela afirma que recebeu R$ 150 e que uma nota de R$ 50 estava rasgada. Internada no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, em Manaus, Tchelsy Freitas deu mais detalhes. “Eu mandei mensagem pra ele pedindo meu dinheiro, aí ele mandou eu ir lá rápido que ele já estava de saída. Aí eu peguei uma carona com meu primo. Chegando lá ele buzinou e o Bindá veio e me deu R$ 150, mas uma das notas de R$ 50 estava rasgada. Daí eu buzinei de novo e o Bindá perguntou o que eu ainda queria. Eu falei que somente meu dinheiro, porque eu trabalhei por completo na casa dele e não pela metade. Ele tá me fazendo de palhaça. Eu tô vindo a semana toda aqui cobrando ele. Aí eu disse que não ia ficar mas vindo atrás não e ia procurar a Justiça”, contou Tchelsy.  Após esse desentendimento ela afirma que saiu e aí foi perseguida até a comunidade São Sebastião, onde a mãe dela mora. Mas foi aí que o crime aconteceu.

 

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